Até meados do século XX, a ovelha Churra Badana teve uma grande importância socioeconómica na Terra Quente Transmontana. Apesar de os números dos efetivos serem agora menores, é ainda nessa região que se pode encontrar o maior número de rebanhos desta linhagem. Sendo animais de porte pequeno, de extremidades curtas, adaptam-se muito bem ao pastoreio em olivais e amendoais. Na época da apanha da azeitona, alimentam-se das folhas resultantes da vareja e da limpeza das oliveiras, ramos de freixo, amieiro e choupos. De fácil maneio, resistente às doenças e às grandes flutuações térmicas da região, caracterizam-se pelo velo extenso e áspero, que recobre o dorso e quase toca no solo na altura da tosquia.
